No entanto, a empresa americana parece ter superado isso mesmo - "conseguimos espessuras de 500 microns e conseguimos manter o tecido hepático num estado totalmente funcional com o comportamento fenotipico nativo de pelo menos 40 dias"-afirma Mike Renard, vice presidente executivo de operações comerciais da Organovo. A empresa não comentou ainda a futura implantação deste tipo de órgãos, o que teria que passar por uma bateria de avaliações governamentais, antes de ser aprovado para fins clínicos.
De qualquer maneira, a criação de um fígado viável representa uma grande mudança para a industria de bioimpressao e da medicina, pois um tecido criado por um a impressão 3D poderá manter-se vivo por tempo suficiente para testar os efeitos de medicamentos sobre ele, ou mesmo implanta-lo num corpo humano, onde ele se poderá desenvolver ainda mais.
Imagem de um tecido de fígado criado por uma impressora 3D |
"ainda é muito cedo para se especular sobre a amplitude de aplicações que a engenharia de tecidos vai possibilitar, ou sobre a eficácia alcançada", disse Mike Renard.
O futuro deste tipo de aplicações poderá demorar entre 3 a 10 anos, pois terá que passar por uma revisão pela Food and Drog Administracion (FDA), após o desenvolvimento bem sucedido de tecidos e a conclusão dos estudos clínicos.
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